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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Marcha da maconha, essa foi boa!

Segundo um dos organizadores do evento, Renato Cinco, a marcha não é para fazer apologia à substância, mas sim tentar legalizá-la. Querem fazer com que o uso da maconha deixe de ser crime.
A marcha é realizada em 300 cidades de 20 países diferentes e sempre ocorre no mês de maio. No Brasil, nove cidades estão inscritas para participar do movimento.
A do Brasil será no Rio, com estimativa de reunir três mil pessoas. A marcha está marcada para este sábado (1º) às 14h, no Jardim de Alah, na Zona Sul do Rio.
O juíz Luis Gustavo Grandinetti Castanho de Carvalho, do 4º Juizado Especial Criminal (Leblon), concedeu aos organizadores do evento um salvo-conduto - documento que permite a realização do ato.
“O Judiciário, nem qualquer outro Poder da República, pode se arrogar a função de censor do que pode ou do que não pode ser discutido numa manifestação social. Quem for contra o que será dito, que faça outra manifestação para dizer que é contra e por que. No caso dos autos, que digam por que a maconha e outras drogas legais, como o álcool, fazem mal a saúde; exibam depoimentos de ex-viciados; transmitam o que dizem os especialistas da saúde. O que não podem fazer é tentar impedi-la. Isso, sim, seria inconstitucional, atentatório à ordem pública e às liberdades públicas”, escreveu o juiz na sentença, expedida na quarta-feira (28).
Na decisão, o juiz esclarece ainda que é proibido usar e incentivar o uso da substância entorpecente durante a manifestação.

Essa eu quero ver!